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quarta-feira, 12 de maio de 2010

CRACK: O "craque" do time da morte !!!

Dentre todos os componentes do time das drogas, dos componentes do time da morte, está a figura do crack. O crack como o mais avassalador, como o mais devastador de todo o conjunto de entorpecentes ou dos elementos químicos alucinógenos, que torna o seu usuário no maior dependente periculoso e debilitado existente. Torna o dependente capaz de qualquer coisa, até de matar ou morrer para sustentar o seu vício. Crítica é a situação em que se acha o usuário e dependente do crack e a situação em que vive os seus entes queridos que nada fizeram para merecer tal castigo. Lançando um olhar no passado, o viciado, vê o rumo errado que tomou. Olhando ao futuro somente se lhe afigura a tumba. O seu presente é só o crack. O Crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amónia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos ( improvisados ou não). É mais barato que a cocaína mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior. Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua acção fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco. O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegarão inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda. Como o crack é uma das drogas de mais altos poderes viciantes, a pessoa, só de experimentar, pode tornar-se um viciado. Ele não é porém, das primeiras drogas que alguém experimenta. De um modo geral, o seu usuário já usa outras, principalmente cocaína, e passa a utilizar o crack por curiosidade, para sentir efeitos mais fortes, ou ainda por falta de dinheiro, já que ele é bem mais barato por grama do que a cocaína. Todavia, como o efeito do crack passa muito depressa, e o sofrimento por sua ausência no corpo vem em 15 minutos, o usuário usa-o em maior quantidade, fazendo gastos ainda maiores do que já vinha fazendo. Para conseguir então, sustentar esse vício, as pessoas começam a usar qualquer método para comprá-lo. ubmetidas às pressões do traficante e do próprio vício, já não dispõem de tempo para ganhar dinheiro honestamente; partem portanto, para a ilegalidade: tráfico de drogas, aliciamento de novas pessoas para a droga, roubos, assaltos, etc. São inúmeras as conseqüências nocivas do uso de cocaína/crack. As complicações associadas ao consumo dessa substância envolvem praticamente todos os tecidos orgânicos. Abaixo, citarei alguns desses tecidos e algumas das respectivas complicações mais freqüentes.

1) Mucosa nasal e oral:

*Efeito Agudo: quando a cocaína é inalada, ocorre ressecamento das narinas com posterior congestão nasal;

*Efeito Crônico: se inalada, a cocaína pode provocar necrose da mucosa nasal até o desenvolvimento de ulcerações ou perfuração do septo nasal.

2) Complicações cardiovasculares:

Taquicardia, hipertensão, palpitações, arritmias cardíacas. O aumento do esforço cardíaco para bombear o sangue através da circulação pode levar ao infarto do miocárdio, mesmo em pessoas jovens e sem doença cardíaca prévia. Indução de aneurismas, especialmente da aorta, tem sido bastante descrita.

3) Complicações pulmonares:

São principalmente relacionadas ao fumo do crack. São elas: pneumomediastino (ruptura dos alvéolos pulmonares com conseqüente extravasamento de ar entre os pulmões - mediastino), a conhecida síndrome "pulmão de crack" (caracterizada por dores no peito, falta de ar, tosse sanguinolenta), edema e necrose da mucosa da laringe.

4) Complicações neurológicas:

Hemorragias intracranianas, convulsões generalizadas, infartos cerebrais, prejuízo das funções cognitivas (memória, atenção, concentração).

5) Complicações gastrintestinais:

Colites induzidas pelo crack (caracterizadas por diarréia aquosa, cãibras abdominais dolorosas, vômitos).

6) Complicações oftálmicas:

Úlceras e escaras nas córneas de indivíduos que colocaram cocaína na conjuntiva ocular, ou submetidos às altas temperaturas da fumaça emitida pelo crack.

7) Psiquiátricas:

Além dos quadros de Abuso e Síndrome de Dependência, os usuários podem desenvolver quadros psicóticos (com presença de delírios e/ou alucinações), agitação psicomotora, síndromes maniformes (aceleração do curso do pensamento, idéias de grandeza, inquietação psicomotora).

8) Impacto na gestação:

Anormalidades fetais, parto prematuro, diminuição da superfície craniana e encefálica, desnutrição fetal, dentre muitas outras.


















O tratamento da Síndrome de Dependência de Crack deve ser realizado por especialistas na área. O primeiro passo na direção do sucesso do tratamento é a motivação do dependente em cessar o consumo das substância. Além disso, a modificação do estilo de vida, associada com o apoio real dos familiares, são ingredientes indispensáveis durante o processo terapêutico. O tratamento da síndrome pode ser realizado em ambulatórios, clínicas especializadas ou até mesmo em regime de internação. Isso dependerá da gravidade do quadro do paciente. Estamos, sem sombras de dúvidas, em aguda e profunda crise urbana e social relacionada a essa droga avassaladora. A vida vivida pelos envolvidos com o vício do crack parece esvair-se entre os dedos das suas próprias mãos. Infelizmente essa é a realidade atual. CRACK NEM PENSAR !!!

3 comentários:

  1. O crack é mesmo uma droga forte, que devasta o usuário logo na primeira tacada. Tão triste ver pessoas nessa condição..Mas acho ótimo que tem sido veiculado na mídia, e a diminuição da droga é uma perspectiva!
    Beijoca

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  2. A senhora, por um pequeno lapso, se esqueceu de colocar o nome do autor desse artigo, ou seja, Archimedes Marques, Escritor e Delegado de Polícia no Estado de Sergipe. (Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br

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  3. Mas olhando direitinho, a senhora somente copiou o titulo do meu texto e a introdução do mesmo, mesclada a sua continuidade com outras frases e complementadas com outros entendimentos.

    Atenciosamente,

    Archimedes Marques, Escritor e Delegado de Polícia no Estado de Sergipe. (Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br

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